Residências EM São Paulo: 1947 - 1975

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Ao saber que o livro Residências em São Paulo seria relançado em breve, Julio Katinsky, professor que orientou este trabalho, cumprimentou-me efusivamente comentando: “Mário de Andrade disse que, depois de vinte anos, o livro que é reeditado tende a permanecer”. Editado pela Projeto Editores há 25 anos, o livro está esgotado faz tempo. Sebos especializados oferecem o volume usado por até setecentos reais. No Brasil, quando se trata de arquitetura, é preciso quase uma década para comercializar tr ês mil volumes. E, diante da dificuldade que existe para a reedição, o livro torna-se raro. Felizmente o Residências foi adotado como livro didático nas escolas de arquitetura. É consultado tanto pelos alunos da graduação quanto pelos alunos da pós-g raduação. O contato com casas modernas projetadas por arquitetos reconhecidos acontece já nos primeiros anos, quando o aluno é induzido a estudar minuciosamente alguma dessas obras. E, como lição de casa, executa a primeira maquete. Mais tarde, o liv ro volta a ser usado como referência bibliográfica em monografias, dissertações e teses. Daí sua procura. Há uns dez anos, Vicente Wissenbach, responsável pela primeira edição do livro, contou-me que o fotolito fora danificado numa inundação ocorrida no estoque da Projeto Editores. Naquele momento, como não cogitava reeditá-lo, não me importei muito com seu triste fim. Mas, a partir de 2008, ao começar a escrever o meu blog, passei a me comunicar com diversos jovens do país e a receber com frequ ência comentários do tipo: “Espero como muitos outros a reedição do seu livro sobre as casas paulistas. Nos dê uma boa notícia”. “Quando sairá uma reedição do livro sobre as casas? Por favor, no dê a oportunidade de ter esse livro. Ou nos explique o que impede que isto aconteça”. Desde então, ao saber de todo esse interesse pelo livro, reeditá-lo passou a ser um dos meus objetivos. Mas como enfrentar esse desafio? Os desenhos tinham sido feitos em papel vegetal a nanquim na escala 1:50. Os texto s nunca foram digitalizados. Quanto às fotos, não haveria grandes problemas, pois as cópias estavam bem conservadas e bastava digitalizá-las. Percebi que o material guardado durante anos no arquivo já era um objeto do século passado. Refazer quase tu do em outra técnica parecia um grande pesadelo. Entretanto, depois de sondar muito e cortejar todas as possibilidades, eis que os editores Abilio Guerra e Silvana Romano apareceram com uma solução mágica. Porque não refazer como fac-símile? E, em seg

  Atributos

num_paginas:
496
num_edicao:
2
data_lancamento:
01/01/1900
isbn13:
9788588585324
ean:
9788588585324
autor:
ACAYABA, MARLENE MILAN
editora:
ROMANO GUERRA (WMF)
encadernacao:
CAPA DURA
peso:
1.500
altura:
21.000
largura:
27.500
comprimento:
3.000