Nada a Dizer

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  Descrição do Produto

Em "Nada a dizer", Marcelo Sahea leva a palavra até a dimensão de um signo da interioridade. É como se elas, as palavras, estivessem em busca de sua própria realidade e praticassem um discurso autônomo sobre a vida do corpo. Em "Nada a dizer" há uma tensão permanente entre a vida do corpo e a vida das palavras e essa tensão é mediada por objetos deslocados de sua função e resignificados pela lógica da poesia como em Joan Brossa. Sahea opta pela construção de uma comicidade do indizível (quase escrevo cosmicidade do indizível). As duas frases como em uma dialética negativa servem para descrever seu trabalho com os objetos. Ele utiliza recursos de construção dos poetas concretos, mas bebe na fonte do Finnegans Wake de Joyce (um Finnegans Wake reescrito por Groucho Marx). O que interessa a Sahea é a criação de significados carregados de uma sutilíssima crítica ao status neutro e esvaziado que a linguagem adquiriu em nossos dias. (Marcelo Ariel)

  Atributos

num_paginas:
104
ano_edicao:
2010
num_edicao:
1
isbn13:
9788563141064
ean:
9788563141064
autor:
SAHEA, MARCELO
editora:
[E] EDITORIAL (ANNABLUME)
encadernacao:
BROCHURA
peso:
0.160
altura:
23.000
largura:
26.000
comprimento:
1.000