Ziembinski: Aquele Bárbaro Sotaque Polonês

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Dizer que Zbigniew Ziembinski foi o mestre que efetivou na prática cênica, na década de 1940, as aspirações de modernização do teatro brasileiro é hoje um truísmo. Todos os estudos relativos a esse fenômeno o dizem de uma maneira ou de outra, não imp ortando os reparos críticos que levantem em relação à intervenção do diretor polonês no processo. De todas as desgraças que a II Guerra Mundial provocou na vida de milhões de europeus, o encenador teve o seu quinhão, o que foi, por paradoxal que pare ça, uma sorte para a nossa cena e para o nosso movimento teatral. Pois, em tal contexto, a emigração polonesa ao Brasil estava destinada a tornar-se propriamente um marco para o teatro brasileiro, tanto pela qualidade dos que aqui aportaram, a exempl o de Turkow e Stipinska, como pelo momento cultural vivido. Daí por diante, a confluência entre os experimentados recém-chegados e os grupos amadores nacionais de vanguarda deu início a uma revolução. Ziembinski, muito marcado pelo expressionismo e s ua poética, cuja linguagem dominava com mestria, mostrou em Vestido de Noiva e Desejo, entre outras, que não se deixava enredar por nenhuma ortodoxia, destacando-se pela flexibilidade com que variava seu estilo e repertório conceitual, explorando e i ntegrando o naturalismo e o expressionismo com diferentes procedimentos e expressões cênicas. Se é verdade que a atuação e o teatro em geral só têm um tempo, o hoje, não o é menos, como evidencia Aleksandra Pluta neste Ziembinski, Aquele Bárbaro Sota que Polonês, que o teatro brasileiro de hoje deve muito ao homem que trouxe consciência e luz aos nossos palcos.

  Atributos

num_paginas:
320
ano_edicao:
2016
num_edicao:
1
data_lancamento:
10/10/2016
isbn13:
9788527310727
ean:
9788527310727
autor:
ALEKSANDRA, PLUTA
editora:
PERSPECTIVA
encadernacao:
BROCHURA
peso:
0.230
altura:
23.000
largura:
16.000
comprimento:
1.800