Direito Internacional Humanitario

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Partindo da premissa de que o Direito Internacional Humanitário nutre-se do realismo e da inevitabilidade das guerras, esta obra é influenciada pelo olhar de um soldado que pede licença para dialogar com a academia sobre aquilo que, muito mais que s eu objeto de estudo, é sua formação, sua vida, e muitas vezes sua morte. Por sua natureza, o objeto DIH - assim como a guerra - é multidisciplinar e seu estudo implica questionamentos que vão desde aspectos epistemológicos e éticos, até considerações relativas a fatos e questões puramente militares. O autor procurou percorrer o espectro abrangido pelo assunto, de modo que a narrativa contemplasse a instrumentalização teórico-científica necessária a um trabalho consistente do ponto de vista acadê mico, sem que, ao mesmo tempo, perdesse o caráter utilitário da profissão militar. O Brasil tem tradição como assíduo participante dos foros internacionais destinados à regulação das relações entre os países, inclusive em caso de hostilidades bélicas . Seguindo sua herança de proatividade nas questões diplomáticas, somente no caso dos tratados relativos aos conflitos armados somos signatários de mais de quarenta instrumentos. O advento do Tribunal Penal Internacional e a submissão do Brasil ao se u estatuto - inclusive por meio de emenda à Constituição - reafirmam postura de compromisso com a causa humanitária.